Telexfree continua suspensa pela Justiça
Desembargador ainda analisa recurso apresentado pelo advogado da empresa
, iG São Paulo
A decisão da juíza Thais Khalil, do Tribunal de Justiça do Acre, que
suspende a atividade da Impactus, dona da Telexfree, o que inclui o
pagamento aos divulgadores e a adesão de novos interessados, no Brasil e
no exterior, ainda é valida. Isso porque o desembargador Samoel
Evangelista não concluiu a analise do recurso da empresa, apresentado
pelos advogados na quinta-feira, dia 20.
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A expectativa, informou o departamento de comunicação do Tribunal de Justica do Acre, é que a decisão do desembargador seja dilvugada nesta segunda-feira, dia 24.
A expectativa, informou o departamento de comunicação do Tribunal de Justica do Acre, é que a decisão do desembargador seja dilvugada nesta segunda-feira, dia 24.
Na sexta-feira, dia 21, Carlos Costa, diretor de
marketing da empresa, divulgou um video no site da empresa e na página
da Telexfree em uma rede social informando sobre a suspensão das
atividades. Na apresentação,
Costa diz que se trata de "um momentozinho difícil e recorre à fé para acalmar os divulgadores, ao afirmar que "esta empresa tem Deus na direção". Ainda de acordo com o vídeo, a Telexfree entrou em contato com a seguradora Mapfre e dentro de 15 a 20 dias terá a "adequacao da formatação do seguro" para a empresa. A juíza determinou uma multa de R$ 500 mil no caso de descumprimento da liminar.
Costa diz que se trata de "um momentozinho difícil e recorre à fé para acalmar os divulgadores, ao afirmar que "esta empresa tem Deus na direção". Ainda de acordo com o vídeo, a Telexfree entrou em contato com a seguradora Mapfre e dentro de 15 a 20 dias terá a "adequacao da formatação do seguro" para a empresa. A juíza determinou uma multa de R$ 500 mil no caso de descumprimento da liminar.
Desde que foi publicada a decisao da juíza Thais, os
divulgadores da Telexfree têm publicado muitas informações
desencontradas sobre a empresa. Como, por exemplo, que o desembargador
teria suspendido a liminar da juíza, o que foi negado pelo TJ.
Preocupados com a possibilidade de perder o dinheiro
investido, alguns cogitam recorrer à Justiça para reaver prejuízos. A
maioria, no entanto, reclama da dificuldade de receber seus créditos.
A Telexfree, com sede nos Estados Unidos, foi
classificada tanto pelo Ministerio Público quanto pela juíza como uma
pirâmide financeira. Os advogados dizem, no entanto, que se trata de uma
empresa de marketing multinível. Ela oferece o serviço de VoIP (voz
sobre IP) e remunera os dilvulgadores que fazem a propaganda dos pacotes
de serviço. Quanto mais divulgadores sob sua tutela, mais o divulgador
receberá de remuneração da empresa, em tese.
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